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Maradona

Atualizado: 1 de fev. de 2021

No mesmo dia da morte de seu ídolo, Fidel Castro, a "Mano de Dios" puxou Diego Armando Maradona Franco para o descanso eterno.

Diego Maradona - Foto: Henrique Marcarian Há exatos 4 anos, no dia 25 de novembro de 2016, Diego Maradona se despedia daquele que chamou de "segundo pai", Fidel castro, que morreu aos 90 anos. Fidel foi responsável pela internação de Maradona quando o mesmo passava por sérios problemas decorrentes da sua dependência química, no início dos anos 2000. Ao se despedir de Fidel, Maradona disse: "Vou a Cuba para me despedir de um amigo. Ele abriu as portas de Cuba quando na Argentina as fecharam." Mesmo que seja um assunto quase que indiscutível, alguns ainda insistem que futebol não se deve misturar com política. Mas ora, o futebol é talvez o esporte mais popular do mundo que move, além da economia, a esperança de muitas crianças e adolescentes por um futuro melhor. Maradona foi, um dia, essa criança. E o mais importante; não se esqueceu da onde veio, da pobreza. Idolatrado em todo mundo por sua genialidade nas pernas, mas também por fazer o que muitos jogadores famosos não fazem; posicionar-se politicamente, por saber do potencial publicitário que essa ferramenta proporciona. Quase como um ativista, Diego Maradona fez história por todos os clubes em que passou, fora de campo, mas, mesmo que dentro dele não perdia oportunidade de protestar, como na Copa da Liga de 83 em que o craque argentino marcou o único gol da final contra o Real Madrid, clube da monarquia espanhola, e comemorou na frente dos príncipes, como provocação, enquanto defendia a camisa do Barcelona, clube conhecido pela luta contra a ditadura e em prol da autonomia da Catalunha em relação à Espanha. O legado desse gênio do futebol é incontestável. Com certeza um dos responsáveis pelo título mundial da Argentina de 86. Apesar de ter como ídolo o jogador brasileiro Rivellino, era um dos nossos maiores rivais em campo. Mas fora dele apoiou causas, junto ao Brasil, em prol do desenvolvimento dos povos mais desfavorecidos da América Latina. O mundo de despede de um grande ídolo. Ad10s, Dieguito!

Diego Maradona - Imagem: Reprodução/Redes Sociais

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